O Acordo recomenda que as palavras composta em que se perdeu a noção de composição devam ser grafadas sem o hífen (pára-quedas, pára-quedista, pára-lamas e manda-chuva
ficam: paraquedas, paraquedista, paralamas, mandachuva). Entretanto,o Acordo não relata todos os casos,por isso deve-se aguardar a publicação do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), organizado pela Academia Brasileira de Letras (ABL),que deverá sair no início de março.
É importante ficar atento também para outras determinações do Acordo que não se relacionam com acentuação e utilização do hífen.Vejamos estas observações:
► O Uso de letras maiúsculas fica restrito a: nomes próprios de pessoas (Aliandro, Antônia),lugares (Buriti, São Luís),instituições (Polícia Federal,Ministério Público Federal),seres mitológicos (Apolo, Zeus),nomes de festas (Natal, Páscoa),siglas (ONU, STF),pontos cardeais que se referem a grandes regiões (Nordeste, Ocidente), iniciais de abreviaturas (Sr. Borges, Desemb. Cutrim, Gen. Figueiredo, V.Ex.ª) e títulos de periódicos (Caros Amigos, Carta Capital, Folha de São Paulo).
► Pelo Acordo ficou facultativo o uso de letras maiúsculas em: designações dos domínios do saber (química ou Química; física ou Física), títulos (Doutor/doutor Vasconcelos;Santo/santo Agostinho) e categorizações de logradouros (Avenida/avenida Tiradentes) de templos ( Igreja/igreja do Carmo) e edifícios (Edifício/edifício JK).
►O Acordo proíbe a contração da preposição com o artigo ou com o pronome, considerando que o sujeito de uma sentença não pode ser preposicionado:
ERRADO:
"Não é fácil de explicar o fato dos professores ganharem tão pouco".
"É tempo dele sair".
"Já é tempo delas voltarem".
CORRETO:
"Não é fácil de explicar o fato de
os professores ganharem tão pouco".
"É tempo de
ele sair".
"Já é tempo de
elas voltarem".
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