19 janeiro 2010

CARNAVAL 2010 É COM O BLOCO OS BENGALAS



Há 03 (três) anos tornou-se tradição em Buriti a presença do bloco de carnaval Os Bengalas no agito da turma de foliões buritienses. Neste ano o tema de Os Bengalas é o combate ao aquecimento global e você não deve ficar de fora dessa batalha. Venha, reserve já seu abadá, juntamente com adesivos fantásticos e una-se ao grupo de foliões que resolveram divertir-se e ao mesmo tempo alertar para urgência de tomar medidas que combatam o aquecimento do planeta.
Não fique de fora dessa festa-batalha!!!


Venha para festa de lançamento do abadá 2010 no dia 06 de fevereiro com a banda Tira-roupa, a partir das 21h, no Recanto do Talarico.
E no dia 14/02, domingo de carnaval, a partir das 15h, no Recanto do Talarico, a grande festa-batalha do Bloco Os Bengalas, com agitação da banda Evolução e Saulo - “Fenômeno dos teclados”, John Boy, de São Luís e ainda terá muita feijoada grátis.
Para comprar ou reservar o seu abadá (tamanhos PP, P, M, G e GG), adesivos ou ainda camisetas do bloco, entre em contato com os representantes do bloco Os Bengalas:
Evaldo-------------------------fone (98)81719647.
Alan Borges-----------------fone (98)81554683.
Zé Ernandes ----------------fone (98)81280090.
Fonte: Correio buritiense, www.cburitiense.blogspot.com

03 janeiro 2010

NÚMERO DE MISERÁVEIS CAIRÁ PELA METADE ATÉ 2015


A LINHA DE POBREZA UTILIZADA POR NERI CORRESPONDE A UMA RENDA PER CAPITA FAMILIAR DE R$ 137 NA MÉDIA DO BRASIL (A LINHA VARIA DE ACORDO COM A REGIÃO).

Nos próximos cinco anos, o Brasil deve reduzir o número de miseráveis pela metade e aumentar em 50% as classes A e B. A projeção é de Marcelo Neri, diretor do Centro de Políticas Sociais, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Conforme sua estimativa, no início de 2015, os pobres serão apenas 8% dos brasileiros, caindo para quase um quarto da proporção que vigorava em 1993, de 35%. Em pouco mais de duas décadas (1993-2005), um contingente de 51,6 milhões de brasileiros muito pobres, numa população de 147 milhões, será reduzido para 16,1 milhões, em 222 milhões - ou seja, uma queda de quase 70% em termos absolutos, mesmo levando-se em conta o aumento populacional.
A linha de pobreza utilizada por Neri corresponde a uma renda per capita familiar de R$ 137 na média do Brasil (a linha varia de acordo com a região). Nesse conceito, que representa uma linha de pobreza relativamente baixa (alguns consideram que seja uma linha de extrema pobreza), os pobres correspondem exatamente à classe E.
Neri diz que aquele é um cenário "auspicioso", ou de "otimismo condicionado à manutenção das políticas razoáveis aplicadas entre 2003 e 2008". Mas não julga a projeção nem um pouco improvável. Na verdade, baseia-se na hipótese de que a fase que ele chama de "era de ouro" dos avanços sociais no Brasil, de 2003 a 2008 (ou de 2001 a 2008, quando se toma a desigualdade) prolongue-se por mais cinco anos, depois de um momento de estagnação em 2009, em função da crise global.
Entre 2003 e 2008, 32 milhões de brasileiros ascenderam às classes A, B e C, e 19,3 milhões saíram da pobreza, provocando uma redução de 43% na proporção de pobres. O consumo popular cresceu e fortaleceu o mercado interno.
Simultaneamente, ele supõe que a queda da desigualdade verificada de 2001 a 2008 prossiga até 2015, levando os índices brasileiros para o nível atual do Espírito Santo. Com base na Pnad de 2008, o índice de Gini da renda familiar per capita do Brasil em 2008 era de 0,5486, comparado a 0,518 do Espírito Santo. Em 2003, o Gini brasileiro era de 0,583. O Gini é um indicador de desigualdade que varia de zero a 1, e indica piores distribuições à medida que vai aumentando.
As projeções apontam uma profunda mudança no perfil social do Brasil, que caminharia para se tornar um país de classe média. Se à classe E for acrescentada a classe D, que também está próxima à pobreza, chega-se a uma proporção da população de 40% em 2008, que deve cair para 28% no início de 2015. Já a classe C, correspondente à classe média popular, cresce de 49% para 56,5%, tornando-a a maioria absoluta do população. As classes A e B, finalmente, sobem de 10,5% para 15,7%. Assim, a classe média como um todo, que hoje já corresponde a pouco mais de 60%, incluindo-se a classe C, sobe para 72%.
O otimismo de Neri se apoia em algumas evidências de que a melhora social brasileira no período 2003-2008 tem fundamentos sólidos. Ele nota que, nesse período, enquanto a renda média de todas as fontes cresceu em média 5,26%, a renda do trabalho teve uma expansão anual de 5,13%. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo .