26 janeiro 2009

Jornada de Estudante

Andamos por caminhos tortuosos.

Ainda que inseguros, seguimos em frente.

A jornada foi longa.

A emoção, exaltante.

O contentamento, incontrolável.

A expectativa de um sonho tornou-se real.

Enfim, o momento chegou.

Atônitos, olhamos a trilha já percorrida:

Um sonho realizado e uma saudade nascente.

Como lembrança maior de tudo que vivemos juntos:

Recordemos a chuva,o ônibus,os ventos,a amizade e a aula da saudade.

Aliandro Carter, 23/01/09 às 00h08min; poema escrito especialmente para aula da saudade da turma de Farmácia Profª Ana Cláudia, 2004.01.

23 janeiro 2009

"Como da nuvem mais negra sai a água mais limpa, da minha tristeza ressurgirei, pronto para ver o mundo e admirar toda a sua beleza"

Autor desconhecido

21 janeiro 2009

"A Jornada dos justos é como a luz da aurora, que brilha cada vez mais até o alvorecer"

20 janeiro 2009

Ainda sobre o Novo Acordo Ortográfico

O Acordo recomenda que as palavras composta em que se perdeu a noção de composição devam ser grafadas sem o hífen (pára-quedas, pára-quedista, pára-lamas e manda-chuva
ficam: paraquedas, paraquedista, paralamas, mandachuva). Entretanto,o Acordo não relata todos os casos,por isso deve-se aguardar a publicação do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), organizado pela Academia Brasileira de Letras (ABL),que deverá sair no início de março.

É importante ficar atento também para outras determinações do Acordo que não se relacionam com acentuação e utilização do hífen.Vejamos estas observações:

O Uso de letras maiúsculas fica restrito a: nomes próprios de pessoas (Aliandro, Antônia),lugares (Buriti, São Luís),instituições (Polícia Federal,Ministério Público Federal),seres mitológicos (Apolo, Zeus),nomes de festas (Natal, Páscoa),siglas (ONU, STF),pontos cardeais que se referem a grandes regiões (Nordeste, Ocidente), iniciais de abreviaturas (Sr. Borges, Desemb. Cutrim, Gen. Figueiredo, V.Ex.ª) e títulos de periódicos (Caros Amigos, Carta Capital, Folha de São Paulo).

Pelo Acordo ficou facultativo o uso de letras maiúsculas em: designações dos domínios do saber (química ou Química; física ou Física), títulos (Doutor/doutor Vasconcelos;Santo/santo Agostinho) e categorizações de logradouros (Avenida/avenida Tiradentes) de templos ( Igreja/igreja do Carmo) e edifícios (Edifício/edifício JK).

O Acordo proíbe a contração da preposição com o artigo ou com o pronome, considerando que o sujeito de uma sentença não pode ser preposicionado:

ERRADO:


"Não é fácil de explicar o fato dos professores ganharem tão pouco".

"É tempo dele sair".

"Já é tempo delas voltarem".

CORRETO:

"Não é fácil de explicar o fato de
os professores ganharem tão pouco".

"É tempo de
ele sair".

"Já é tempo de
elas voltarem".

19 janeiro 2009

"O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que têm medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno".

(William Shakespeare)

17 janeiro 2009

Fim das Dúvidas do Novo Acordo Ortográfico

A Academia Brasileira de Letras (ABL) lançou no dia 12 de janeiro a segunda edição do "Dicionário Escolar da Língua Portuguesa" , contendo cerca de 33 mil verbetes e editado pela Companhia Editora Nacional, que esclarece as dúvidas que existiam em relação ao Acordo Ortográfico assinado entre oito Estados nacionais da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e que entrou em vigor no Brasil desde o dia 1° do ano. As principais dúvidas recaiam sobre o uso do hífen diante de alguns prefixos não citados no Acordo.Veja abaixo como ficam as grafias das palavras em dúvida e outras informações adicionais do Acordo que não constam no meu primeiro texto já postado neste blog (leia o texto "Dicas sobre o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa").

Uso do hífen:

Nas palavras formadas por prefixação só se usa hífen quando o segundo elemento inicia-se com "h"; ou quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com a mesma vogal. Exemplos: super-homem, sub-humano, supra-humanismo, supra-hepático, sub-hepático, semi-hospitalar, micro-onda, infra-axilar, contra-almirante, arqui-inimigo, auto-observação, etc.

Exceções:

No caso dos prefixos "des" e "in" descarta-se o hífen quando o segundo elemento perdeu o h inicial ( inábil, inumano, inabitual, desumano, desidratado, desidrogenado, etc).

O prefixo "co" também fica sem hífen, mesmo nos casos em que o segundo elemento começa com a vogal "o" (cooperação, coerdeiro, cologaritmo, cooptar, coordenar, coautoria, coautor, coabitar, coincidir, coexistir, coobrigação, coparticipação, coprodutor, coadministrador, etc).

Os prefixos PRE, PRO e RE, de acordo com a ABL, seguem a tradição e se aglutinam, em geral, com o segundo elemento mesmo se este iniciar-se pelas vogais "o" ou "e". Exemplos: preencher, preeminente, preestabelecer, preexistir, proeminência, proeminente, proclamação, progenitor, pronome, propor, prosseguir, reabastecer, reabituar, reanexar, reabsorver, reabrir, reacender, reafirmar, reaver, recarregar, reedificar, reidratar, reeditar, reeducar, reeleger, refazer, recair, reembolsar, reenviar, reescrever, reumanizar, reencarnar, reencontrar, etc.

Com os "prefixos" CARBO e ZOO podem-se utilizar as duas formas gráficas quando não houver perda da vogal do primeiro elemento e o segundo elemento começar com "h". Exemplo: Carboidrato ou carbo-hidrato; zooematita ou zoo-hematita.

No caso de outros prefixos em que o 1° elemento termina em "b" (AB, OB, SOB, SUB) ou "d" (AD) e o segundo elemento começa por "b" ou "r" usa-se hífen. Exemplos: ad-renal, sub-reitor, sub-bar, sub-rogar, sub-barrocal, ab-rupto.

Exceção: adrenalina e adrenalite.

Deve-se usar hífen nas palavras formadas por elementos repetidos com ou sem alternância vocálica ou consonântica. Exemplos: blá-blá-blá, zum-zum-zum, reco-reco, pingue-pongue, lenga-lenga, zigue-zague, etc.

O hífen deixa de existir quando o segundo elemento começa com "r" ou "s", sendo estas consoantes duplicadas; e quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com vogal diferente. Exemplos: antirreligioso, contrarregra, antirrrugas, infrassom, antissemita, microssistema, minissaia, contrassenso, contrarrazão, contrarrampa, microssaia, infrarrenal, infrasseção; antiaéreo, agroindustrial, hidroelétrico, aeroespacial, autoestrada, autoescola, autoaprendizagem, extraescolar, extraembrionário, infraescrito, infraordem, infraorbitário, etc.

Exceção:
manteve-se o hífen quando os prefixos terminam em "r" (hiper-, super-, inter-) e o segundo elemento começa também com "r": inter-racial, inter-regional, super-realista, hiper-requintado, hiper-rancoroso, super-reação, super-real, inter-real, inter-resistente, etc.


 

07 janeiro 2009

Os fora-da-lei

No desespero com que tenta agarrar-se a um mandato ilegítimo, porque fruto de usurpação da vontade popular por meio de assalto ao patrimônio público, o Sr. Jackson Lago assume uma atitude irresponsável e incendiária, de estímulo à violência, de desrespeito às leis e às instituições - em suma, de incentivo à desordem e ao caos.

Os fatos gravíssimos ocorridos no alvorecer do Ano Novo em Santa Luzia, onde partidários do governador incendiaram os edifícios da Prefeitura e do Fórum, sedes dos poderes Executivo e Judiciário, e depredaram a residência do prefeito do município, devem, além de exigir providências imediatas das autoridades federais, do Ministério Público e da sociedade civil, servir de alerta para a possibilidade de uma tragédia de maiores proporções no Estado - o que parece ser o desejo e o plano do Sr. Jackson Lago.

Açulados pelo discurso de insubordinação às decisões da Justiça, inclusive às da suprema Corte Eleitoral, numa clara postura fora-da-lei, os aliados - cúmplices, melhor dizendo – do governador "sub judice" repetiram, em Santa Luzia, em dose mais elevada, a fórmula do "acampamento balaiada" que ele montou, com dinheiro público, em frente ao Palácio dos Leões, para pregar a baderna e a violência nos dias que antecederam a primeira sessão de julgamento do processo que pede a nulidade do seu mandato.

Ora, se o governador do Estado pode insurgir-se contra as decisões da Justiça e pregar aos cidadãos comuns à desobediência civil, estímulo à anarquia absoluta, por que haveriam as lideranças do PDT de Santa Luzia, igualmente abatidas pelo descumprimento da lei, de agir de modo diferente? É justamente nesse tipo de raciocínio, que ali incendiou os ânimos, que reside o perigo.

Estão documentadas as diversas oportunidades em que, desde que o processo de cassação entrou em pauta no TSE, o governador e seus cúmplices fazem referências, claras ou veladas, à invasão e depredação de veículos de comunicação que lhe fazem oposição; ameaçam juízes; e, por intermédio de um pasquim inescrupuloso, fazem insinuações grosseiras até contra ministros do Tribunal Superior Eleitoral.

O Estado vem denunciando com insistência a criação de um ambiente artificial de revolta no Maranhão, gerado e patrocinado pelo governo estadual, para contrapor-se, em clima de baderna, à iminente cassação do mandato do governador, "conquistado" por meio do mais escandaloso caso de corrupção eleitoral da nossa história!

Os fatos lamentáveis em Santa Luzia resultam dessa retórica do caos, dessa política de terra arrasada disseminada pelos mercadores de consciências e assaltantes do Tesouro estadual que há dois anos se instalaram na sede do governo. São eles os responsáveis por esses atos criminosos e devem ser plenamente responsabilizados exemplarmente punidos!

Enquanto isso, o povo maranhense, que teve a paciência de esperar até agora por Justiça, saberá aguardar mais um pouco pela decisão que haverá, muito em breve, de pôr termo a esse governo desastrado, desprovido de legitimidade e indigno do mínimo de respeito e da consideração.

Editorial de O Estado do Maranhão, 02/jan/2009.


 

04 janeiro 2009

"As sementes da eternidade estão nas palavras mais absurdas"

Rubem Alves

03 janeiro 2009

A Desumanidade Santa de Israel: o horror de uma guerra.



Uma tragédia humanitária, onde aviões de guerra israelense massacram crianças palestinas inocentes.

Dicas sobre o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Desde o dia 1° de janeiro de 2009 entrou em vigor um acordo de uniformização ortográfica assinado entre oito Estados nacionais da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) tendo como objetivo unificar as diferentes grafias que o português tem nos países em que é língua oficial. No mundo, mais de 230 milhões de pessoas falam o português com duas grafias diferentes, por isso o acordo veio pôr a língua numa única vestimenta gráfica internacionalmente aceita, facilitando o ensino e a compreensão por todos.

No Brasil acordo só passará a ser obrigatório a partir de janeiro de 2013.

Selecionei algumas mudanças importantes. Vejamos:

1) O alfabeto passa a ter 26 letras com inclusão de "K", "W" e "Y".

2) O trema desaparece em todas as palavras da língua portuguesa, sendo mantido apenas em caso de palavras de línguas estrangeiras e derivados (Citroën, Müller, Bündchen, mülleriano).

Como era: lingüiça, conseqüência, pingüim. Como fica: linguiça, consequência, pinguim.

3) O acento circunflexo desaparece sempre que há letras dobradas. Como era:eles vêem, eles lêem, vôo, enjôo. Como fica: eles veem, eles leem, voo, enjoo.

4) O acento diferencial desaparece em quase todas as palavras homógrafas, sendo mantido no infinitivo do ver "pôr" e no pretérito perfeito de "poder"("pôde") e facultativo para distinguir "forma" de "fôrma".

Como era: pára, pêlo, pólo, pêra, pára-brisa. Como fica: para, polo, pera, para-brisa.

5) O acento agudo desaparece nos ditongos abertos "oi" e "ei" em palavras paroxítonas ( acento tônico na penúltima sílaba).

Como era: assembléia, idéia, heróica. Como fica: assembleia, ideia, heroico.

6) O acento agudo também desaparece nos hiatos I e U das palavras paroxítonas antecedido por ditongo.

Como era: feiúra, baiúca, bocaiúva. Como fica: feiura, baiuca, bocaiuva.

7) Algumas terminações "EANO" e "EENSE" se tornaram "IANO" e "IENSE"; mas se a palavra original terminar em "E" tônico prevalece as terminações EANO e EENSE.

Como era: acreano, torreense, guineense. Como fica: acriano, torriense, guineense.

8) Quanto ao uso do hífen fica estabelecido:

a) nos casos de prefixos terminados em vogais e falsos prefixos passa a ser usado quando o segundo elemento começar por H ou por vogal idêntica à vogal final do prefixo; e desaparece nos demais casos.

Como era: microondas, arquiinimigo, infra-estrutura, anti-semita, contra-regra. Como fica: micro-ondas, arqui-inimigo, infraestrutura, antissemita, contrarregra.

b) nos casos de prefixos terminados em B, continua e passa a ser usado quando o segundo elemento é iniciado por H, B ou R.

Como era: sub-reitor, subepático, sub-rotina, subaquático, subumano. Como fica: sub-reitor, sub-hepático, sub-rotina, subaquático, sub-humano(?).

c) Nos prefixos terminados em R, continua quando o segundo elemento é iniciado por H ou R.

Exemplo: super-homem, inter-relação.

d) com o prefixo CO(M) passa a ser usado quando o segundo elemento é iniciado por H; e desaparece nos demais casos.

Como era: co-herdar, co-edição, co-autor, coabitar. Como fica: co-herdar, coedição, coautor, co-habitar (?).

e) com o prefixo AD, continua e passa a ser usado quando o segundo elemento é iniciado por H, M ou R.

f) com o prefixo CIRCUM ou PAN, passa a ser usado quando o segundo elemento é iniciado por vogal, H, M ou N.

Como era: circumurado. Como fica: circum-murado.Outros:circum-adjacente,circum-navegação,circum-mediterrâneo,pan-americano,pan-mítico,pan-helenismo.

g) com o prefixo BEM desaparece nas palavras citadas no acordo e nas suas correlatas, provocando aglutinação.

Como era: bem-feito, bem-querer, bem-querido. Como fica: benfeito, benquerer, benquerido.

d) com o prefixo MAL, continua e passa a ser usado diante de L, H e vogal.

Como era: mal limpo, mal-humorado. Como fica: mal-limpo, mal-humorado.    

Autor: Aliandro Carter

"O amor não é eterno enquanto dura, mas dura enquanto é terno."
Frei Beto