30 junho 2007

A farsa da estabilidade do Real

As declarações do presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), economista Luciano Coutinho, jogou por terra o único discurso tucano – fernandista, ainda vivo, de que o Plano Real proporcionou a estabilidade econômica do país.
De acordo com o presidente do BNDES o Plano Real propiciou, na verdade, “quase uma falsa estabilização” e que esta, de fato, só veio a partir de 2005 com o aumento substancial das reservas internacionais (US$ 145,5 bilhões), redução da vulnerabilidade externa e equilíbrio das contas públicas que resultaram num cenário de estabilização da taxa de câmbio e de previsibilidade de médio prazo quanto à inflação.
Essa análise certamente deplumou os tucanos, mas não deve ser motivo de gozação para petistas, visto que, diferentemente de tempos pretéritos, o mundo vive um momento exuberante economicamente e isso se reflete em praticamente todas as economias emergentes. Ademais, esse ambiente favorável deveria ser aproveitado para, enfim, realizar-se as reformas há tanto proteladas, e ao que tudo indica o atual governo não está disposto a fazê-las a despeito de toda sua popularidade.

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